Relatos Extemporâneos: Adiantados e Atrasados



sábado, janeiro 19, 2008

II SUMMERCASE FESTIVAL

Barcelona tem toda a mística da arquitetura catalã, do bairro gótico, catedrais dum século bem distante. Aquilo tudo é realmente muito foda. Porém, sou um brucutu e não tenho tamanho prazer nesses troços do Gaudì. Meu maior reconhecimento de campo antes do festival se resumiu ao que chamo de trinca mágica. Visitar o Camp Nou, e mandar pro Ronaldinho a camisa do colorado autografada pelo Gabiru [cagão que é, ele não compareceu, então, apenas tirei foto junto ao gramado, com a camiseta e cara de nojinho]; fazer uma night forte por Las Ramblas [tônica do nos meus sete dias lá], o calçadão enorme no centro da cidade, onde tu encontra de tudo, do comércio camelô a coisas chiques, passando por prostitutas africanas e artistas de rua de todos tipos; e por fim, bandear nas praias pra pegar umas ondas e ver umas tetas. Bem, as praias de Barcelona não têm ondas, mas as tetas aparecem bastante. Mas sobre elas, é aquilo. Grande parte tu tem vontade de pedir à moça que recoloque o biquíni, “tá muito feio isso aí ô”, mas também as que são ok são 100% qualidade [suecas, suecas, suecas]. Apenas o resumo da vida. Uma ou outra coisa genial e o resto é farinhol. Pensem nisso.

Esse Summercase é um festival novo, apenas na sua segunda edição. O deste ano teve um megapatrocínio da Movistar, o que agigantou as atrações. Ele rola simultâneo em Barça e Madrid [com as mesmas bandas que só revezam os dias]. Na Cataluña acontece no Parc Del Fórum, o mesmo que mês antes rola[va] o mais tradicional Primavera Sound [melhor e menos adolescente], lugar maravilhoso na costa da cidade, junto a Avenida Diagonal, o principal ponto de comércio chique de Barcelona, perto da estação de metrô de El Maresme. Dentro do Parc, pra se ter idéia, ao fundo de um dos palcos se vê o oceano azul límpido, e a esquerda da área de impressa [eh nóóis], iates cintilavam no pórtico. Mas com o piso de puro concreto, às seis da tarde, e 37 graus, o queimaço ali fodia o peão. Alguns locais desdenham o Summercase como um não-autêntico festival do verão europeu, pois não rola camping. É, de fato, um festival urbano aonde você vai, vê os shows, e vai embora. O nome dos palcos, esses realmente não poderiam ser mais não-autênticos: terminais O, E, S, N. Tinha que consultar o mapinha toda hora, porque esse lance de letrinhas não facilita o bebum. Esse primeiro palco é o principal, ao ar livre, bem no centro de toda área. O segundo também é ao ar livre, aquele do mar ao fundo, a esquerda do principal, e antes de chegar a sua pista possui uma escadaria beirada por espécie de morro que, à noite, ficava repleta de gente, o que dava um visual bem massa [mas com o cara passado, às duas da manhã, era embaçado não cair um tombo por ali]. Os outros palcos ficavam em tendas, diagonais uma a outra. Comparado ao T e ao FIB, esse era o festival de trânsito mais fácil, e horário mais flexível para conferir os shows. Talvez o de visual mais bonito também. O som de todos os palcos era muito bom, quase que perfeito [ar livre nunca é]. Os freqüentadores do evento não diferiam muito dum indie qualquer de POA [e aí tu escolhe se fica feliz ou se tapa de nojo pelo Brasil não estar atrasado no quesito indie]. A quantidade de estrangeiros, pelo menos de forma evidente, era menor. Já as “chicas españolas” são uma dureza. E uma explicação plausível é que os chicos são JOSELITOS [encontrei dois caras que "gostaram de mim", e DEUS, o jeito que eles chegavam nas minas era constrangedor. Evaporei rapidamente]. Aliás, é quase impossível achar espanhóis sozinhos nas festas [a impressão que dá é que todos só saem de casa se tiver alguém junto]. Disparado o festival menos esquizofrênico, a graça do Summercase é até essa. Usar a DIDÁTICA também. Saca?

Ao contrário da Grã-Bretanha, na Espanha o festerio varre a madrugada. Na sexta-feira, 13 de julho, os shows começavam por volta das 18 horas e seguiam até 5 da matina. Cheguei bem cedo, peguei meu crachá e pulseira de PRENSA e fui beber num boteco próximo, com Estrela Damn a preço razoável [já que a lógica de pagar 3 Euros num COPO de ceva não é saudável ao turismo farofa]. Muito embora, ali na gringa [pelo menos nesses festivais] eles deixem você entrar com rango e a bebida que quiser, ou seja, vai pagar [e caro] por aquilo apenas se tiver a fim. Bastante justo e proletário. Emocionado assim, adentrei ao Parc del Fórum, torrando no calorão.

SEXTA-FEIRA
Bromheads Jackets [Tenda S]
Nem lembro como é a banda a essas alturas. De repente lembraria se fosse boa, ahn?

Hidden Cameras [Palco E]
Quando entraram no palco de TÚNICAS PRETAS naquele calorão só pude respeitar. Debaixo do sol, poucos viram, mas foi um belo show. Canadenses, óbvio que os Cameras são a face do Arcade Fire sem aquele plus [marketing?] pra virar banda de estádio, o que não invalida o som deles ao vivo, que é bem massa, repito. E as figuras da banda são o que há de mais esquisito no mundo, procura aí nos google da vida. [Sim, sei que eles levantam a bandeira da homossexualidade, seus manés].

Editors [Palco O]
Onde a criatura ultrapassa o criador [exato, o Interpol]. Tudo funciona muito bem no que tange a TOCAR BEM as suas próprias músicas, e o baixista, um grandalhão loiro com cara de bobo [sobrenome judeu], faz o que o chicano da outra banda não faz, que é SAPECAR seu instrumento com vontade, volume, groove pós-punkista. O vocalista, um franzino de cabelo encaracolado-anjinho é a antítese de Banks, meio autista, trejeitos estranhos, olhos revirados, acessos de raiva do nada. Momento top rolou com “Smokers Outside Hospital Doors”, barulheira sem igual, o vocal ao piano, muito esquizo, numa música que a versão americana do Editors tenta compor há três álbuns.

Guillemots [Tenda S]
Um contraste de fúria e singeleza. A carapaça exagerada da banda [bem, pelo menos eu nunca consegui absorver por completo] funciona muito ao vivo. Lord Magrão só faz usar todos os efeitos possíveis para arrancar barulho da guitarra, às vezes, também tenta num teremim. O vocalista, um desajeitado, toca Guillemots com o ímpeto duma banda de rock garagem [isso é um elogio, gurizada]. Tudo o oposto da cozinha, de contrabaixo acústico, baterista altos jazzeiro, e um naipe de metais. Além da sublime interpretação de “Throw the Windowpane”, eles fecham a bagaça com “Trains to Brazil”, que resume bem todo o misto de caos e TENRADEZ criado pela banda. “Aí Magrão, é nóis”, gritei. “É nóis”, respondeu. Mostrando a conexão Canoas-Itaquera em plena Cataluña.

The View [Tenda N]
Colocaram a banda na menor tenda sem imaginar que naquela semana a NME deu a capa “New Kings of Scotland” a eles, referência ao show do T in the Park [que não vi]. Conseqüência que lotou o lugar, mesmo, e gritos de ‘the view, the view on fire’ já se ouvia antes da apresentação. Um escocês com a camisa do Dundee parou ao meu lado [DUNDEE, vocês tem noção?]. E o pior de tudo. Todo mundo canta todas as músicas e faz pogo o tempo todo. Pior, porque o The View não passa duma banda de piás [no sentido da música feita e da cara dos moleques, aparência de 16 anos ou menos]. Quando tocam “Same Jeans” aquilo realmente tem ares de clássico que vai perdurar para sempre. Tomara que, pelo menos, da forma certa. A de one hit wonder.

PJ Harvey [Tenda S]
Três musiquinhas ali só pra ver se estava gata. Não só estava, como ela sozinha, voz-guitarra [e piano também] aguça demais a imaginação punheteira do sujeito. Sem mais.

Flaming Lips [Palco E]
Entardecer, o sol beijando o oceano, ao fundo. Deus foi esperto neste caso. O show é uma maldita festa, e ponto. Aquela bolha e as serpentinas de sempre, mas é massa. Até o setlist foi bem parecido com a passagem por Sampa, trocaram só os covers por músicas do disco recente, como “The WAND”, “Free Radicals”, e “Yeah Yeah Yeah Song”, nesta Coyne politizando contra Bush, incitando a espanholada a fazer o mesmo, ensaiando interminavelmente os ‘yeah yeah yeah’ da música. Tudo muito divertido. MAS, agora chega né? Convide-me prum show dos Lips só se eles tocarem as véias.

Arcade Fire [Palco O]
Ótimo show, um set bem diverso em relação ao T [abriram com alguma das “Neighborhood”, não com “Rebellion”]. Porém, na Espanha esse lance de Main Stage funcionou ainda menos. Ali por onde fiquei, e não era longe do palco, havia um público disperso, falante, nada a fim. Claro que a dispersão você pode culpar as pessoas, não a banda. Mas o fato é que existem tipos de som que prendem a atenção de QUALQUER JEITO. Num show do MANOWAR, por exemplo. Ninguém fica conversando. Rá.

Bloc Party [Palco E]
Idolatria é uma palavra forte o bastante? Perguntem aos espanhóis sobre Bloc Party. Da parte da banda, resposta de alta qualidade também. Puta show, uma combinação perfeita entre execução e reação, festa e dança, cerveja e minas suando. E nem estou dizendo que a banda é massa, apenas que fazem o remelexo bem. Rolou até bis, com a superdeluxe “Helicopter”. Disse o negão: ‘Barcelona, you’re so cooool’. Concordo.

LCD Soundsystem [Tenda S]
O banhudo é outro que sabe agitar o coreto. Quando entrei, com o show iniciado, rolava “Movement”, e já saí quicando com a massa, num pogo frenético. Daí pra frente, bate-coxas sem igual, “No Love Lost”, “All My Friends”, etc. Dava até pra agarrar as minas.

2manydjs [Tenda S]
Podia ter visto Scissor Sisters, mas não curto. Parei ali nos DJ’s e fiquei sacudindo feito aqueles joão-bobo de posto de gasolina. É só isso que se tem pra falar de shows de dj’s. Nada de análises sobre mash-up, porque na boa, isso é coisa de quem vive na bronha.

Portanto, não conferi, porque não quis, ou porque não deu: Lily Allen, The Macabbees, Phoenix, Mika, Pigeon Detectives, Scissor Sisters, 1990’s e Belle & Sebastian Dj’s [imagine o quanto empolgado deve ser um set deles].

Cinco e pouco da matina, amanhecendo, um povaréu indie pra pegar o busão de grátis que levava até a estação do metrô [a linha amarela que faz o trajeto direto, estava em obras]. Na gringa eles realmente deixam o carro em casa por acreditar no seu eficaz transporte público, mas nesse caso, tudo ficou apertado demais. Moído mas não morto cheguei ao Centric Point, hostel técnico em plena Passeig De Gràcia, a rua mais foda no coração da cidade, próxima a Gran Via [a mais movimenta de Barça], a Plaza Cataluña e Las Ramblas. Uma “noite” de sono justa, sincera e profunda no quarto de francesas bem aimeudeus.

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Não há ressaca que cure num calorão daqueles. Sábado o sol rachava o crânio ainda mais, as garrafinhas não faziam efeito [San Miguel, desta vez], nem o protetor solar. Bordejei na área de imprensa, a mais chique de todos os festivais. Num lugar ermo como o Brasil, ao se cobrir algo na Europa, instantaneamente acham que tu é alguém, e é claro que tu tem de se aproveitar disso [apenas contatos gurizada, não pensem merda]. Muito mais gente do que na sexta [aliás, alguns reclamaram que o ingresso era muito caro, 120 Euros o passaporte pros dois dias] e muito mais foda. Talvez porque todos teriam o domingo todo pra morrer, talvez pelas bandas mesmo. Confere as que rolaram.

SÁBADO
How I Became the Bomb [Tenda N]
Oras, pessoal, essa é fácil. Vocês se tornaram uma bomba quando subiram num palco. Tchãããããã.

The Hours [Tenda S]
Assim ó, eles parecem o Radiohead circa-The Bends. Mais dois discos, viram o Muse?

Sunday Drivers [Palco O]
Lá na Espanha eles dão aquela força pras bandas locais. Essa é uma, no palco principal, cantando em inglês um power-pop bem inóspito. Eram meio bundões e usavam barbas. Tirando o fato de cantarem em inglês, te lembra alguma banda brasileira?

Badly Drawn Boy [Palco E]
Entre todos shows [meio] folk que conferi na gringa [Rufus, Bright Eyes, Wilco], o dele foi o mais desempolgante. As músicas do cara são agradáveis. Mas não com 40 graus no lombo. Heroísmo ali, só pelo fato do filho não abrir mão da TOUCA com aquele solaço.

Soulsavers featuring Mark Lanegan [Tenda S]
Não conhecia e achei ducaralho. Trip-rock viajante, uma parede de distorções sobre batidas sincopadas e etéreas a Bristol 90’s. Lanegan tipo um pastor, cantando como nunca a Tom Waits [aquela rouquidão é de craqueiro, nem vem], SEMPRE na mesma posição, as duas mãos à frente, trajando social preto e botas, e um cabelo meio de palha ressequida estilo aquele do Hulk no seriado trash. Duas backing-vocais negronas apareceram para completar o clima acid-gospel. Numa hora Lanegan sai do palco e não dá nem tchau [ele não deu oi também]. A banda, após uns dez minutos de piração distorcida também sai do palco e não dá tchau. Recomendadíssima a audição.

Dragonette [Tenda N]
Mesmo sem concorrência alguma no horário havia meia dúzia de gatos pingados assistindo. Electro-rock desses que dão em árvore, com uma mina feia cantando. A banda é tão xarope que merece um gerúndio a cada fim de frase. Tipo, nem bebendo.

Jarvis Cocker [Tenda S]
Cocker é visivelmente débil mental. O tempo da sua lenga-lenga a cada intervalo de música dura mais do que a música [e se levarmos em consideração que as faixas desse álbum solo dele são um saco, até que é divertido]. Ele toca músicas do Pulp na boa, “uma canção duma banda que não é mais minha. Bem, antes não sei se era minha, aaahn, é, ahn”. Também tocou “Eye of the Tiger”. Alguém precisa internar. Urgente.

Jesus and Mary Chain [Palco O]
Digamos que, talvez, o marco zero dessa minha rota gringa era assistir ao Jesus & MC. Quase que colei a grade, com meu novo HAIRSTYLE à Bill Reid. Claro que quando sobem no palco de cara você já vê que Jim está CARECA e William, bem, GRISALHO, no estilo dum tiozinho da propaganda de produto pra escurecer o cabelo. Aí os velhos começam a tocar e vem “You Trip me Up” e são alguns minutos que parecem um maldito sonho. Mais uma e outra. A banda mais gélida de todos os tempos faz um dos shows mais gélidos de todos os tempos. Problema? Não com “Never Understand”, “Snakedriver”, “April Skies”. O público sim era mal-resolvido, quieto, e parecia estar ali só pelo aspecto mezzo histórico. Também para VER, ao vivo, “Just Like Honey”, que se por acaso, é uma das dez canções mais belas que existem, o fato é que a execução foi duma paumolescência decepcionante. Talvez a brisa da cidade não combine com a DARKEZA dos irmãozinhos, o mais provável é que a porra do aluguel deles deve ter subido um bocado e não vêem a hora de acabar com a tortura que é tocar. O que sobra do show, portanto, é de um lado um punhado de músicas fodas e a satisfação de ouvi-las ao vivo, e do outro a vibe ‘que saco estar aqui’ da banda. E enquanto eu não casar com a irmã gata deles e não ter de aturar as reuniões familiares dos Reid, até que tudo bem. Foi suficiente, gratificante, e [pimba!] histórica.

OMD [Tenda S]
Ao vagar pelo portal dos anos 80, parei em outro revival, da única grande banda de synth-pop já existente. Abrem com “Enola Gay”, fecham com “Electricity” no meio “Tesla Girls”, “Joan of Arc”, “If You Leave” e o que posso dizer pra vocês é que foi o show de maior comoção entre TODOS que vi em TODOS festivais. Durante a música, geral cantava e dançava e emulava os riffzinhos de sintetizador com a voz. No fim das músicas, palmas e ovação minutos a fio. A banda estupefata, não acreditava naquilo. Contudo, foi à visualização trash que me fixei. Sou uma espécie de imã de malas, que resolvem ver o show [ou não ver] perto de mim. Mas esse foi insuperável, e bizarro. Um sujeito que era um armário, desses de academia, corte de cabelo militar, germânico ou whatever, de chinelo de dedo, bebaço, dançava todas, dedinhos pra cima, alucinado. Dava vários tropeções também. E ainda baforava as minas ao redor [inclusive, o casal de lésbicas mais tosco de todos os tempos], e cutucava os caras, que em geral, homossexuais, visivelmente ficavam em dúvida se piscavam ou faziam cara de nojo. Caso eu mesmo não fosse um fã de OMD, ele seria o mais trash admirador da banda.

Kaiser Chiefs [Palco O]
Outra banda palha que dá aquela crescida no show. O vocal, aquela biba, assume a condição de crooner e leva isso a sério. Microfone de mão, incita a massa, corre, pula, pede palminhas, grita. Isso tudo, com uma tremenda cara de bolacha [sabe aquela cara inchada de cheirador que resolveu parar?] e barba por fazer como o Jack Bauer lá pelo episódio 19-20 [ele realmente parecia um Bauer gorducho]. A reação do público também é um absurdo. Pulos, berros em todas músicas. Se tu é adolescente, recomendo.

Chemical Brothers [Palco E]
No palcão que fica em frente a escadaria, o lance parecia uma pista de dança gigante. Audiovisual no sentido máximo, bêbado e [ou] no ácido, não tem como desgostar do show dos Brothers. Basta olhar pras imagens sensacionais do telão e colar numa mina. Mesmo que o som deles seja algo ultrapassado, o que não passa nunca é a farra.


Não conferi, porque não quis, ou porque não deu: James [cheguei quando tocavam “Sit Down”, a última], Air [quatro chances de ver na Europa e não assisti nenhuma, porque vocês sabem, a vida é feita de escolhas certas], DJ Shadow, !!!, The Gossip, My Brightest Diamond e Eletrelane [uma das bandas que eu mais queria ver e os filho da puta me botaram encavalado com o show do Jesus & MC. Snif, snif.]

Depois disso já era cinco da manhã, numa tenda tocava Felix Da Housecat, noutra os The Glimmers, entrei numa que não sei qual [pior que é sério] e quiquei até quando o sol já raiava. Antes de passar novamente pelo aperto do busão, algum qualquer sugeriu um tiblófi na praia ali perto, pra descarregar. Agora eu te pergunto pra terminar: tem como algo assim ser ruim? Respondo: não, nem com todas as tetas murchas do mundo.

ESTE FOI MAIS UM FIM.

postado por: mim 7:51 PM




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